quarta-feira, 4 de março de 2009

Alegria para Jaguari e Santa Maria

O papa Bento XVI nomeou dois novos bispos para o Brasil, nesta quarta-feira, 4. O padre Edson Tasquetto Damian, 61, foi nomeado para a diocese de São Gabriel da Cachoeira, no estado do Amazonas. Ele substituirá ao atual bispo, dom José Song Sui Wan, 67, cujo pedido de renúncia foi aceito pelo papa segundo o cânon 401 §2º. Já o padre Giovane Pereira de Melo, 50, será o novo bispo da diocese de Tocantinópolis, no estado do Tocantins, que estava vacante desde outubro de 2007.

Pe. Edson
Nomeado bispo de São Gabriel da Cachoeira no dia em que completa 61 anos, padre Edson é natural de Fontana Freda, município de Jaguari, no Rio Grande do Sul. Em 1961, iniciou seus estudos no seminário de Santa Maria (RS). Cursou a filosofia no seminário de Viamão (RS) e a teologia na Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre, e mestrado em Teologia Dogmática na Faculdade de Teologia da Assunção, em São Paulo.Ordenado padre no dia 20 de dezembro de 1975, padre Edson foi vigário paroquial em Cachoeira do Sul de 1977 a 1979. Membro da Fraternidade Sacerdotal Jesus Caritas de Charles de Foucuald, conviveu com os Irmãozinhos do Evangelho em Salvador (BA), em 1980, onde trabalhou como gari. No ano seguinte, acompanhou os Irmãozinhos do Evangelho de Titichi, na Bolívia, junto aos povos indígenas Quéchuas.Padre Edson foi ainda professor de teologia no Instituto de Teologia Paulo VI e na Universidade Católica de Pelotas. Na CNBB, de 1993 a 1999, foi o assessor do Setor de Vocações e Ministérios. Há dez anos trabalha na diocese de Roraima onde, atualmente, é coordenador de evangelização, residindo em Boa Vista.

Pe. Givovane
Mineiro de Salinas, padre Giovane, novo bispo de Tocantinópolis, foi ordenado padre pela diocese de Rondonópolis (MT), no dia 24 de março de 1990. Nascido em 16 de janeiro de 1959, padre Giovane é licenciado em filosofia pela Faculdade Católica de Mato Grosso, em Campo Grande (MS) e bacharel em teologia pelo Instituto Teológico, também em Campo Grande. Com especialização em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Mato Grosso e mestrado em Teologia Pastoral pela Pontifícia Faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assunção, em São Paulo, padre Giovane foi vigário na paróquia Bom Pastor (1990 a 1993) e coordenador de pastoral da diocese de Rondonópolis (1993 a 1997). Exerceu, ainda, a função de reitor do Seminário Maior Jesus Bom Pastor da diocese de Rondonópolis e de vigário paroquial da paróquia Santana, em Chapada dos Guimarães (MT). Ex-presidente da Organização dos Seminários e Institutos do Brasil (OSIB) do Regional Oeste 2 da CNBB, padre Giovane, atualmente, é pároco da paróquia de Nossa Senhora Aparecida, em Rondonópolis. A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) saúda e acolhe os novos bispos, desejando-lhes êxito nesta nova missão que a Igreja lhes confia. Ao mesmo tempo, a CNBB agradece a dom José Song Sui Wan, agora emérito de São Gabriel da Cachoeira, pelo testemunho de amor e serviço à Igreja.



http://www.cnbb.org.br/ns/modules/news/article.php?storyid=1106 - acesso em 04/03/2009

Dom Orani é o novo arcebispo do Rio de Janeiro

O papa Bento XVI nomeou dom Orani João Tempesta arcebispo da arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro, transferindo-o da arquidiocese de Belém, no Pará, onde está desde dezembro de 2004. Ele vai suceder ao cardeal dom Eusébio Oscar Scheid, 76, que renunciou ao governo da arquidiocese do Rio conforme o cânon 401 § 1º do Código de Direto Canônico que prescreve a renúncia do bispo ao completar 75 anos. A nomeação foi anunciada hoje, 27, ao meio dia, horário de Roma. Normalmente, as nomeações para bispos no Brasil são anunciadas nas quartas-feiras. A CNBB, por meio de sua Assessoria de Imprensa, cumprimenta dom Orani pela nova função que lhe é confiada pelo papa e agradece ao cardeal dom Eusébio pelo frutuoso pastoreio na arquidiocese do Rio de Janeiro. Dom Orani, 58, nascido em São José do Rio Pardo (SP), religioso da Ordem Cisterciense, foi ordenado padre em 1974 e bispo de São José do Rio Preto (SP) em 1997 e, sete anos depois, em 2004, é transferido para a arquidiocese de Belém. Atual vice-presidente do Regional Norte 2 da CNBB (Pará e Amapá), dom Orani é presidente, pela segunda vez consecutiva, da Comissão Episcopal Pastoral para a Educação, Cultura e Comunicação da CNBB. É membro dos Conselhos Permanente, Episcopal de Pastoral e Econômico da CNBB. No Rio de Janeiro, dom Orani contará com a colaboração de seis bispos auxiliares, entre os quais o secretário geral da CNBB, dom Dimas Lara Barbosa.